ONDAS LONGIRTUDINAIS

Onda longitudinal em física é uma onda que vibra na mesma direção em que se propaga.
Exemplo: Quando vibramos uma mola esticada para frente e para trás, como se estivéssemos comprimindo ela e descomprimindo-a.
Esta onda provocada na mola é uma onda longitudinal, ou seja... Ela tem a vibração na mesma direção de propagação. Podem-se ver os anéis da mola se movendo para frente e para trás.
Uma onda é longitudinal quando as partículas do meio em que ela se propaga vibram na mesma direção da onda nesse meio. A direção de propagação da onda coincide com a direção de oscilação dos corpos que estiverem em seu caminho. O deslocamento dos átomos e moléculas é paralelo a direção do movimento da onda. Esse tipo de onda propaga-se nos sólidos, líquidos e gases, pois é uma onda mecânica. As ondas sonoras são ondas longitudinais, isto é, são produzidos por uma seqüência de pulsos longitudinais. Exemplo: Comprimindo-se os aros de uma mola, estabelecemos uma onda de compressão ao longo da mola, à medida que os aros vibram para frente e para trás. Essa onda é longitudinal. O som, no ar, tem um comportamento semelhante aos aros da mola do exemplo.


ONDAS DO MAR


Primeiramente: As ondas oceânicas de superfície são ondas de superfície que ocorrem nos oceanos. São provocadas pelo vento que cria forças de pressão e fricção que perturbam o equilíbrio da superfície dos oceanos. O vento transfere parte da sua energia para a água através da fricção entre o vento e a água. Isso faz com que as partículas à superfície tenham um movimento elíptico, que é uma combinação de ondas longitudinais (para frente e para trás) e transversais (para cima e para baixo).
Se pusermos um pedaço de madeira a flutuar na água do mar ele move-se um pouco para a frente na crista de cada onda e depois um pouco para trás quando o vale entre as ondas passa. Ou seja, a forma de onda vai-se aproximando da praia, mas cada porção de água só se move para a frente e para trás. Se pusermos o pedaço de madeira a flutuar a várias profundidades dentro de água, veremos que eles se movem no interior da água em órbitas aproximadamente circulares.


Movimento das partículas da água numa onda.
A=Movimento orbital em águas profundas
B=Movimento orbital elíptico em águas rasas
1= Direção de propagação da onda.
2= Crista
3= Vale

As órbitas têm um raio maior perto da superfície e vão tendo cada vez um raio menor até que deixam de existir a uma profundidade que é cerca de metade da distância entre as cristas das ondas (ou seja, metade do comprimento de onda de propagação).
A uma distância da praia em que o fundo está a uma distância igual a cerca de metade do comprimento de onda, os movimentos orbitais dos níveis mais profundos começam a ser restringidos porque a água já não se pode mover verticalmente; apenas se pode mover para a frente e para trás, na horizontal. Um pouco acima, a água já se pode mover um pouco verticalmente e as órbitas passam de circulares a elípticas. À superfície, as órbitas podem ainda ser circulares.
Este fenômeno de distorção das órbitas, que se dão quando as ondas «sentem o fundo», faz com que a onda seja retardada, diminuindo o comprimento de onda de propagação, porque a distância à próxima crista vai diminuindo. Como resultado, a água que chega acumula-se e faz com que a crista da onda cresça e se torne mais angulosa. A inclinação da onda (a razão entre a sua altura e o comprimento de onda) aumenta até que, ao chegar a um valor de cerca de 1/7, a água já não se consegue suportar a si própria e a onda rebenta. A profundidade da água é então cerca de 1,3 vezes a altura da onda (a distância vertical entre um vale e a crista que se lhe segue).

A distância à costa em que este fenômeno ocorre depende da inclinação do fundo. Se o fundo da costa for muito inclinado, muitas ondas pequenas rebentarão na costa. Se o fundo é mais suavemente inclinado, as ondas rebentarão mais longe. Por isso, o sítio de rebentação das ondas é um bom indício para sabermos qual é a profundidade da água.
Para estimar a altura de uma crista de onda que rebenta mais longe da praia, podemos procurar o local de onde vemos a crista da onda alinhada com o horizonte. A altura da onda é igual à distância vertical entre o olho e o ponto mais baixo para o qual a água desce no seu movimento de vaivém na praia.